sábado, novembro 29, 2008

Confissões quase otimistas

Confissões quase otimistas


Não, Não, Não
Há beleza na vida sim!
Há tanta beleza e poesia na vida quanto se deseja
E, talvez, sim,
Talvez tudo seja um circo ou uma novela
O importante é saber que o roteiro não está escrito
E que é possível e necessário ser o que se é
Encarar facilmente a realidade
Porque ela é bonita e lhe cai bem
Mas para vê-la deste jeito
É preeciso ser cego para o que todas as outras pessoas dizem
E morrer para tudo que é irreal
Somente a surrealidade existe
E nela se pode inventar o que quiser
Todo sábio usa a imaginação ao invés da razão
E não se importa com nada que não tenha importancia
Entende que feliz de verdade é quem sabe amar
Mas eu tenho vergonha de dizer todas essas coisas
Ou de viver assim
Quando todos sabem que sou louco
Eu paro de acreditar
E volto a ser triste outra vez
Para parecer com todas as outras pessoas tristes
Achando que os meus sonhos são delírios lunáticos
Mas o que quero mesmo é queimar todo o meu dinheiro
E sumir do mundo desse mundo de pessoas a base de anti-depressivos

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